Desde fevereiro de 2020, a Central de Embalagens é uma das grandes conquistas dos permissionários da Assoceasa (Associação dos Permissionários da Ceasa Campinas) em favor do Mercado. Com equipamento e sistema integrado, a equipe conta com 26 funcionários responsáveis pela movimentação das caixas. 

Quando um caminhão retorna do supermercado, as caixas de plástico, madeira ou papelão são descarregadas na plataforma de entrada, onde é feita a organização das embalagens de acordo com o modelo de caixa de identificação do permissionário. Após essa etapa, as caixas de plástico seguem para a lavagem, onde elas são posicionadas em uma esteira e entram na máquina para higienização  completa e sanitização com produtos específicos. Assim que terminam esse processo, as caixas são estocadas e organizadas por permissionário, cada um com seu espaço. Dessa forma, o permissionário ou pessoa autorizada pode retirá-las para que voltem ao uso.

Já as embalagens de madeira e pallets são trituradas por uma outra máquina. Todo o material é destinado a uma empresa que reverte o valor para o ISA (Instituto de Solidariedade Alimentar). As embalagens de papelão vão direto à Cooperativa que atua na CEASA e é responsável pelo recolhimento dos recicláveis.

Segundo Geraldo Wigman, gestor operacional da Assoceasa, todo o processo é extremamente importante para que as caixas retornem ao Mercado ou ao campo livre de microorganismos prejudiciais à sanidade vegetal e à saúde humana. Tudo isso é realizado para o pleno atendimento de legislação específica. 

Por isso, desde o dia 01 de julho de 2021, as empresas são orientadas a seguir a prática, uma vez que as Centrais de Abastecimento são consolidadoras, e as embalagens vetores potenciais transmissoras.  Com isso, a Central de Embalagens está recebendo a cada dia mais caixas, e espera-se que, em breve, todo o mercado esteja seguindo a prática.